Rohingya fogem de horrores em Mianmar
para campos precários
A reportagem é de André Coelho (Colaboração para a
Folha, Cox's Bazar, Bangladesh, 15/01/2018):
“As histórias contadas em Kutupalong
e Balukhali, dois dos maiores campos de refugiados do mundo, invariavelmente
incluem episódios de violência, perseguição, medo, desespero e morte.
O local abriga aproximadamente 650
mil pessoas da etnia rohingya
no sul de Bangladesh, aonde chegaram aos milhares fugidos da
opressão em Mianmar, um país de maioria budista que não os reconhece
como cidadãos por serem muçulmanos.
A rotina é tomada pelas filas e
aglomerações, que se formam na entrada dos postos de distribuição de
mantimentos onde caminhões de ONGs com ajuda humanitária despejam suas cargas.
Cerca de 1.100 famílias —mais de
3.000 pessoas— aguardam diariamente de 5 a 7 horas sob o sol a uma temperatura
que, mesmo no inverno, pode chegar a 35°C. Só assim para levar para casa um
saco de mantimentos, comida ou lenha para cozinhar.
De acordo com o último levantamento
da organização Médicos Sem Fronteiras, em agosto e setembro do ano passado o saldo de mortos
pode ter chegado a 7.000. Há relatos de famílias inteiras assassinadas, algumas
delas com mais de 30 membros. A ONU aponta indícios de limpeza étnica.”
Horror, horror, horror.
Quer dizer que os carrascos são budistas?!?!
ResponderExcluirEu li direito?