Não sou publicitário, pouco entendo do assunto. Sou apenas um
transeunte. E não sei bem o que pensar da nova campanha criada pelo Ministério dos Transportes.
O objetivo da campanha é abordar as
cinco condutas mais perigosas: embriaguez ao volante, excesso de velocidade,
ultrapassagens irregulares, uso de aparelho celular e não uso de dispositivos
de segurança.
Até aí, tudo bem.
Agora, as associações de ideias
utilizadas são no mínimo esquisitas: “O
melhor aluno também pode matar” e “Quem
resgata animais na rua também pode matar”.
Ao ler o outdoor, o motorista precisa
parar o carro no acostamento e matutar sobre o que acabou de ler. Se ele é um
dos que já resgatou um animal na rua, então pode entrar em pânico e procurar um
pronto-socorro psiquiátrico! Se foi ou é um bom aluno, pode até surtar! E se
não parar o carro, meu deus!, vai bater...
Quando analisamos calmamente toda a
peça publicitária, compreendemos que mesmo que se trate de uma boa pessoa,
altruísta, o fato dela estar utilizando o celular enquanto dirige pode colocar
em risco os demais.
Mas que ficou esquisito, ficou. Haverá
quem goste. Mas é possível que, depois dessa campanha, a pessoa pense duas
vezes... antes de resgatar um cachorrinho perdido na rua.
Não gostei da campanha não! Apesar de realmente existir uma linha de raciocínio que tem uma lógica, concomitantemente associa atos extremamente positivos com negativos. Isso causa inicialmente repulsa pela campanha. Talvez a ideia seja tal desconforto nos fazer pensar no assunto das atitudes no trânsito...
ResponderExcluirO Brasil carece muito de educação, e uma campanha como esta nunca daria certo, mesmo com o comentário da leitora acima, sobre lógica de pensamento e etc, simplesmente por que sem educação não se consegue formar a educação funcional, com a qual esta campanha faria todo o sentido sem causar nenhum trauma as "pessoas boas"
ResponderExcluirPode-se discordar do teor, de fato. Mas uma coisa é certa: a campanha faz pensar no assunto, e é isso que ela pretende.
ResponderExcluirNão discordei;por isso classifiquei-a de esquisita.
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