A presença do presidente Michel Temer
no programa Roda Viva do dia 14, na TV Cultura, fez com que Chico Buarque de
Hollanda desautorizasse a utilização da música tema do programa, de sua
autoria. A notícia está no Estadão de hoje (24/11).
Havia um acordo verbal entre o produtor
Fernando Faro, morto em abril, e o compositor, que agora orientou seu advogado
a romper tal acordo.
Em minha infância havia o menino rico
dono da bola. (Acho que todo menino que não era rico viveu esta experiência na
infância.) Se não era escalado para o time ou levava um gol, botava a bola
debaixo do braço e ia choramingar no colo da mamãe. Fim de jogo.
Na infância, ainda não sabemos o que
significa democracia. Mas o senhor Chico Buarque já tem idade para saber. Ele
só joga se o time ganha.
Felizmente o país acordou e não é fim
de jogo.
Estou com Chico pois aquilo não foi programa e o próprio Temer agradeceu a PROPAGANDA. Acho que a música não deve servir a este propósito. Tem todo direito de desautorizar e não vejo onde o conceito de democracia entra nesta situação. Por fim para não perder a chance e o espaço: FORA TEMER.
ResponderExcluirObrigado, Sergio, por seu comentário.
ExcluirO excelente Roda Viva entrevista todo mundo, de Lula a Bibi Ferreira, de Doria a Antonio Fagundes, passando por Cunha e Amos Oz. Por que não poderia entrevistar o Temer! Pluralidade de ideias é assim: o expectador que aprenda a distinguir o joio do trigo...
ResponderExcluirPaulo, penso que isso é democracia. O Trump disse: se a Hillary ganhar, não reconheço o resultado; se eu ganhar, reconheço. Isso não é democracia.
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