A Orquestra Sinfônica de
Teerã, que já foi dirigida por maestros consagrados como Yehudi Menuhim, Isaac
Stern, Maurice Béjart, havia sobrevivido a eventos traumáticos como um golpe de
estado, a revolução islâmica, a guerra contra o Iraque. Porém, não sobreviveu a
Mahmoud Almadinejad, que encerrou suas atividades sob o pretexto da falta de
verbas.
O governo moderado de
Hassan Rouhani trouxe de volta o maestro Alexander Rahbari, no exílio desde
1970. O retorno da Sinfônica de Teerã aos palcos há duas semanas foi tomado
como o símbolo de um país que procura normalizar suas relações com o Ocidente.
A obra escolhida para
evento tão significativo não poderia ser outra que não a Nona de Beethoven,
também usada como hino da União Europeia! A primeira execução pública da Nona
Sinfonia ocorreu em 7 de maio de 1824, na presença do compositor, completamente
surdo à época. Quase 200 anos depois, o mestre alemão permanece atual,
emocionante, capaz de tocar o coração dos mais diferentes povos do planeta.
O novo projeto iraniano
inclui a apresentação semanal da Sinfônica, a formação de novos músicos e maestros pelo país.
Bela iniciativa do Irã, na
contramão do fundamentalismo religioso do Oriente Médio.
EMOCIONANTE!!!
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