quinta-feira, 3 de outubro de 2013

30 x bienal


Convenhamos, 30 bienais consecutivas (desde 1951), sem uma interrupção sequer, num país que não prima pela tradição, especialmente em se tratando de arte, é mesmo motivo para comemoração. Este é o tema desta 31a exposição, uma retrospectiva da arte moderna e contemporânea brasileira nos últimos 60 e poucos anos.
            O curador Paulo Venancio Filho registra no catálogo desta Bienal: “A história das exposições de arte é um instrumento imprescindível para a compreensão da história da arte. Nela se tornam visíveis as forças sociais, culturais, políticas e econômicas que determinam a produção e consumo das obras de arte; as pressões exercidas pelos artistas, críticos, público e instituições na formação de  um contexto artístico determinado.”
            Portanto, a oportunidade é única. Vale a pena uma visita!
            Registro aqui algumas obras de minha preferência.


Cartazes das 30 exposições.

 O impossível (1945), Maria Martins.


Natureza-morta (1951), Maria Leontina. 



 Relevo espelhado (1979), Ubi Bava.


 Detalhe, mostrando os espectadores...


Agora é hora de fazer nana (1990),  Beatriz Milhazes.


 Bolha amarela (1967-68), Marcello Nitsche.


O corpo da janela (2001), Ernesto Neto.

Fotos: A.Vianna e Mercêdes, São Paulo, set. 2013.

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