Adolescentes são presos por incendiar
escola islâmica em Londres.
Antes de desocuparem a área invadida,
índios incendeiam a sede da fazenda.
Toda (quase) manifestação de protesto
de alguma comunidade, muitas vezes bastante justificável, que tem como método a
interrupção de uma via pública, uma estrada, termina com uma fieira de pneus
incendiados.
Cada vez mais frequentes, manifestações
de origem racial, política, ou mesmo sem qualquer razão aparente, em cidades
como Londres e Paris, terminam com dezenas de carros queimados.
Queimar ônibus então, virou arroz de
festa! Subiu o preço das passagens: 20 ônibus queimados.
A polícia desbaratou poderosíssima
quadrilha que agia de dentro das penitenciárias. A represália se faz de
imediato: QUEIMEM 300 ÔNIBUS! E a ordem é obedecida! Com ou sem os passageiros
dentro.
O exemplo mais eloquente de se fazer
justiça com as próprias mãos constitui-se no famigerado “micro-ondas”:
empilham-se alguns pneus, botam o condenado dentro, despejam gasolina, ateiam
fogo.
Foi-se o tempo, felizmente, em que os
monges imolavam-se pelo fogo.
A moda agora é incendiar dentistas...
Bem menos trabalhoso que enterrar a
vítima de um assassinato, o que exigiria no mínimo pá, picareta e muito suor, é
tocar fogo no presunto.
Um bom número de incêndios florestais é
de origem criminosa. No cerrado, as autoridades fazem aceiros ao longo das
rodovias, para que o fogo iniciado por pontas de cigarro (igualmente
criminosas) não se alastre.
Os dois últimos filmes do Tarantino,
Bastardos inglórios e Django livre,
ambos magníficos em meu modo de apreciar cinema, terminam em incêndios
espetaculares, na tentativa fantasiosa (e cinema não é mesmo fantasia?) de
purgar o holocausto e a escravidão.
Começo a acreditar que
Nero botou mesmo fogo em Roma...
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