Comecemos pelo nome da planta: é lindo: açucena-do-brejo!
Nome Científico: Crinum erubescens
Nomes Populares: Açucena-da-água, Açucena-do-brejo, Cebola-cecém, Crino-cor-de-rosa
Família: Amaryllidaceae
Categoria: Bulbosas, Flores Perenes, Plantas Palustres
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Sul
Altura: 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
As folhas da açucena-do-brejo são feias, rústicas, sem graça: um jardineiro desavisado passa a enxada. Já as flores, de aspecto exótico, são perfumadas, de cor branca e vinho, grandes e ao mesmo tempo delicadas. A planta aprecia umidade; a daqui de casa cresceu no chão seco mesmo, mas recebe água diariamente.
Até aqui nenhuma novidade. O interessante (e aparentemente inexplicável) é que, quando o caule cresce e os botões das flores começam a abrir, este caule despenca no chão, onde se apoia, para o desabrochar de inúmeras flores. Parece que o caule não suporta o peso das flores (li isso na Internet), mas não é o caso: ele cai quando o botão ainda é pequeno, leve portanto, o que pode ser observado nas fotos abaixo. Além do que o próprio caule é bastante robusto!
Como assim? As flores em geral se abrem na parte mais alta das plantas, o que facilita a polinização, além de permanecerem protegidas. A flor da açucena-do-brejo não: se deita e permanece no chão, vida fácil para os predadores. Que solução foi essa encontrada pela Natureza? Ou não solução. Com frequência cresce nos brejos, fato responsável por uma certa adaptação, talvez. Mais parece uma planta improvável.
A pesquisa na Internet para explicar o fenômeno foi infrutífera. Aceito teorias a respeito.
Segue-se a documentação dos fatos aqui descritos, em ordem de desenvolvimento.
Fotos: Mercêdes Fabiana e AVianna, mar 202.
iPhone 11 Pro Max (fotos não editadas, tiradas em dias diferentes)